14:08

Coisas que aprendi

«Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.

Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto.


Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais.

Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.

Aprendi que eu posso fazer, em instantes, coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida

Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida.

Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher.

Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam.

Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa.

Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo.

Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre mim, mas eu sou responsável por mim mesmo.

Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer.

Aprendi que não importa até onde eu chegue, mas para onde estou indo.

Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.

Aprendi que vou levar muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.

Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que não posso mais.

Aprendi que ou eu controlo meus atos ou eles me controlarão.

Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando as conseqüências.

Aprendi que ter paciência requer muita prática.

Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas, ou nada, e termos bons momentos juntos.

Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise, quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar.

Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.

Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.

Aprendi que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode.

Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive, e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários já celebrei.

Aprendi que nunca devo dizer a uma criança que sonhos são bobagens, ou que estão fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse em mim.

Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo.

Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido. O mundo não pára para que eu o conserte.

Apenas aprendi...


As coisas que aprendi na vida!»

Autor: Willian Shakespeare

11:23

Desabafo de dias maus




Todos nós falamos em amor. Algo extraordinariamente grande que nos faz mover o mundo, algo que faz de nós melhores pessoas.
Sabemos nós, que por amor, somos capazes de tudo. Sabemos nós, que por amor, nos tornamos algo que não somos, mas que gostamos de ser. É uma transformação boa. Muito boa aliás, e reconfortante. É algo que nos adapta a um mundo onde o
amor é a coisa mais forte. Onde este consegue vencer qualquer barreira que pode ser apenas uma barreira em nossas mentes (ou não).

Mas vendo bem, o que é verdadeiramente o amor? Será que existe essa definição escrita em alguma parte do mundo? Eu tenho a minha teoria de que existem muitos tipos de amor.
O verdadeiro amor é aquele em que nós julgamos não existir nenhum mais forte no resto do mundo. É aquele em que temos a percepção de que o universo começa e acaba ali, com a mesma pessoa, no mesmo sitio.

Chegamos a uma altura da vida, em que não dá mais para continuar com certas coisas. Em que nos sentimos mal, só pelo simples facto de cá estarmos. Alturas essas em que
um abraço pode melhorar muita coisa.. Mas não é só um abraço que vai mudar a forma como nos sentimos. Nestas alturas, costumo sentir-me negativo. Só consigo ver as coisas más da vida, e nem eu próprio dou valor à vida como deveria dar. Mas até que ponto tenho eu culpa quando não me sinto bem comigo próprio?
Será que uma ajuda tua nestas alturas não me faria bem?
Porque que passamos a vida a complicar o fácil?
Porque que não pode ser tudo como dantes, adaptado a uma nova realidade? Afinal
eu amo-te, tu amas-me, já passamos por tantas barreiras! E não nos conseguimos adaptar a este novo estilo de vida?
Quero pensar que é tudo uma questão de dias, mas quando vejo as coisas a melhorar um bocadinho, volta tudo ao mesmo...