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Tempo de seguir em frente

Por norma o fim é sempre mau. Muito mau. Pensamos tanto. Em demasia. A vida (ou parte dela) passa-nos em flash na cabeça tantas vezes que já lhe perdi a conta.
Por vezes nem em todos os casos há norma, e pelos vistos este é um deles. Custou-me mais à um mês atrás o penúltimo adeus, do que agora o fim definitivo. Estava moralizado. Vinhas-me preparando para isto a algum tempo, e agora chegou a altura. Tal como um passarinho que passado dias de ter nascido, já sai do ninho de sua mãe, em busca do seu próprio alimento. Não é apenas necessidade, é uma questão de sobrevivência.
Foram 444(18 dias após o ultimo 18) dias e algumas horas. Mas por agora chega. Acabou.
As escolhas foram feitas. E ao pelo menos saio com a consciência leve. Talvez seja por isso que está a custar menos. Se calhar é pela ajuda imensa.
Vou em frente, numa estrada destina a algures, e vou de cabeça contra qualquer coisa, porque afinal de contas, tudo o que tiver de acontecer, acontece. E se não for agora, é daqui a um, dois, cinco ou dez anos. O destino está traçado, e isso não posso mudar. E o que me importa agora é ser feliz. E vou ser, à minha maneira, sem querer saber do que pensas de mim, eu vou ser feliz da maneira que mais gosto.




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